SOBRE NÓS
MOVIMENTO ZONA AZUL – GUINÉ BISSAU
BASE LEGAL
ESTATUTOS
PLANO ESTRATÉGICO
ACTAS
REGULAMENTO
MANIFESTO
Saúde – A ilha Bolama, capital regional, tinha um hospital regional de referência construído há muitos anos com apoio do governo da Inglaterra mas que infelizmente foi derrubado com a promessa de construção de um outro, promessa essa que ainda não se cumpriu. Actualmente o hospital funciona nas instalações da antiga escola de enfermagem com um único médico. Em Bubaque existe um hospital que funciona com dois médicos apenas. As restantes ilhas funcionam como centos de saúde em condições que a seguir se indicam:
- Dificuldades de acesso aos cuidados primários de saúde,
- Falta de assistência médica e medicamentosa (em toda a região só existe três médicos para uma população de 32 424 habitadas),
- Insuficiência de infra-estruturas sanitárias,
- Necessidade de aproveitamento e valorização de conhecimentos tradicional locais,
- Precariedade do nível de saúde nas ilhas,
- Insuficiência de quadros técnicos nos centros de saúde existente nas ilhas.
Saneamento – A Guiné-Bissau é, pela vulnerabilidade da sua população, classificada como prioridade máxima em relação a todas as metas do milénio, pois ela é um território no qual se verificam ambas as condições de prioridade: extrema pobreza humana em relação a todas as ODS (Objectivos do Desenvolvimento Sustentável) e o progresso em direcção às metas é lento ou regressivo. A Guiné-Bissau está classificada pelo PNUD como um dos países mais pobres do mundo, segundo o Índice do Desenvolvimento Humano (HDI Rank: 172). E a Região de Bolama-Bijagós é a região mais desfavorecida do País.
O acesso a água potável e a saneamento básico nas ilhas favorecido e bem apoiado pode permitir um fortalecimento das condições de vida das populações e produzir efeitos multiplicadores, assegurando: (a) oportunidades de emprego para os mais pobres; (b) futuros investimentos privados no sector do abastecimento de água e em serviços de saneamento de baixo custo; (c) condição para o investimento privado nos “clusters” estratégicos da região, nomeadamente, pesca, turismo e transformação da castanha de caju, gerando empregos e rendimentos; (d) melhores condições para o desenvolvimento das áreas peri-urbanas, como centros de crescimento económico capazes de albergar actividades comerciais e industriais, portanto este sector é extremamente vulnerável em termos de saneamento enquanto persistem a falta de conhecimentos da população sobre os aspectos relativos a água, saneamento, higiene e limpeza pública e sua interacção com a saúde bem como a inexistência ou larga insuficiência de estruturas sanitárias básicas.
Educação – As necessidades evidenciadas sobre a situação da educação no arquipélago traduzem na realidade em que se encontra o sector educativo em todo o território nacional com maior carência nas ilhas.
Este sector apresenta carências significativas em praticamente todas as ilhas. As fragilidades referem-se tanto ao nível geral do ensino.
- Insuficiência de infra-estruturas escolares
- Falta de professores dispostos e disponíveis a trabalhar nas ilhas
- Fraca qualificação dos professores
- Falta de materiais didácticos e pedagógicos apropriados a realidade local
- Alta taxa de abando escolar
- Falta de estratégia regional de escolarização das raparigas,
- Falta de escolas profissionalizantes e técnicas não distantes das necessidades locais,
- Ausência de programas radiofónicos sensibilizadores de escolarização,
- Ausência de programa de ensino adequada a realidade local das ilhas.
Apesar de existir em Bolama um centro de formação de professores, há ainda ilhas sem professores e enfermeiros qualificados, isto porque ninguém quer trabalhar nas ilhas tendo em conta as grandes dificuldades de locomoção e isolamento, (ausência de política de incentivo para zonas isoladas em todo país), fase avançada de estado de degradação das infra-estruturas maioritariamente construídas na era colonial.
Comunicação – A precariedade neste sector é responsável por uma limitação na circulação de pessoas e seus bens, tanto na ligação com continente, quanto na articulação inter-ilhas, implicando um serio estrangulamento às actividades económicas regionais, particularmente do comercio. Se por um lado isso pode ser apontado como o principal entrave ao desenvolvimento, por outro, os cuidados devem ser tomados, pois a sua evolução não acompanhada de igual modo para melhoria na educação e principalmente na geração de opções de trabalho e emprego, pode ser responsável por um êxodo dos jovens e por uma invasão de novos proprietários ou grupos similares.
- O sistema de transporte nas ilhas revela uma insegurança (com a excepção de um única empresa de transporte marítima que liga a cidade de Bissau a ilha de Bubaque duas vez por semana).
- A ligação entre as restantes ilhas faz-se ocasionalmente através de pirogas que muitas das vezes constituem perigos que acarretam perdas de vidas humanas.
- As ilhas oferecem condições propícias para a prática do turismo, mas as condições de comunicação estão aquém das desejáveis. As linhas telefónicas não são propícias.
- O carácter insular dificulta a comunicação com o continente e entre as ilhas.
- Existe de uma grande deficiência nos transportes e na comunicação.
Apesar de existir uma empresa pública de transporte marítima (SOTRAMAR) que se encontra inoperacional há mais de dois anos, o governo central atribuiu licenças de exploração de frotas marítimas (Bissau x Bolama e Bissau x Bubaque – vice versa) a um estrangeiro, cujo controlo sobre a sua actuação sobretudo nas cobranças dos produtos de consumo transportados pelos passageiros (exemplo; óleo palma para consumo, uma galinha entre outros), revela uma incapacidade de cumprimento de uma das suas missões que é de garantir o bem-estar da sua população.
De igual modo as duas grandes empresas de telecomunicação MTN e ORANGE, que operam nas ilhas, os serviços não são de qualidades e por conseguinte, é preciso accionar mecanismos legais para superar e proporcionar serviços de qualidades a população das ilhas.
Os proprietários de botes rápidos também fazem ligação entre as ilhas e continentes só para turistas maioritariamente estrangeiros, porque os preços aplicados, os nacionais não conseguem pagar para se deslocar.
Também se fazem ligações aéreas directas de Senegal e Bubaque e vice-versa de forma não controlada com incidência no transporte de mercadorias de origem duvidosa, situação que muitas das vezes tem havido notícias que os estupefacientes entram para Guiné-Bissau através das ilhas o que acaba por reflectir negativamente na camada juvenil local.
Agricultura – A agricultura tradicional local é essencialmente de subsistência. Apesar de existir uma potencial natural que pudesse possibilitar a prática de culturas pluviais durante toda a época das chuvas mas o factor limitante do clima é a diminuição nos totais pluviómetros que impõem ao agricultor um período único de cultivo. Por outro lado a fraca capacidade de acesso dos agricultores as tecnologias inovadoras do sector agrícola (capacidade técnica, sementes de ciclo curto, etc) contribuem para a fraca produtividade dos insulares.
- A orizicultura pluvial itinerante com queimadas (mpam pam) é o principal sistema de cultivo utilizado na região.
- O rendimento da produção é muito fraco,
- Expansão da cultura de caju embora gera uma renda extra que de certa maneira garante a melhoria da segurança alimentar através do comércio, tende a invadir os melhores terrenos utilizados para o arroz.
- A falta de ordenamento da expansão do caju pode vir a ser muito prejudicial a subsistência das comunidades das ilhas além de alterar as regras de uso e de propriedade tradicionais.
- Apesar de existir grandes conhecimentos tradicional acumulado no domínio agrícola, existe um baixo nível de técnicas e equipamento de produção, insuficiência de produção de alimentos, redução pluviométrica. Contudo, existem condições favoráveis a exploração de palmeiras
- Cultura itinerante com queimadas, expansão descontrolada do caju, redução das superfícies para as culturas alimentares, ataque de insectos pragas nas culturas.
SECTOR DE SÃO JOÃO
Your content goes here. Edit or remove this text inline or in the module Content settings. You can also style every aspect of this content in the module Design settings and even apply custom CSS to this text in the module Advanced settings.
Your content goes here. Edit or remove this text inline or in the module Content settings. You can also style every aspect of this content in the module Design settings and even apply custom CSS to this text in the module Advanced settings.
SECTORES ADMINISTRATIVOS
SÃO JOÃO
BUBAQUE
UNO
CARAVELA
ÁREAS DE ATUAÇÃO
AGRICULTURA
COMUNICAÇÃO
EDUCAÇÃO
SANEA. BÁSICO
SAÚDE
DIRECÇÃO EXCUTIVA
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Nome vai aqui
Cargo
Contatos
Telefone
+245 96 625 71 72
+245 95 626 66 20
contato@mza-gb.org
SEDE NACIONAL
Av. João Bernardo Vieira, Bissau, Guiné-Bissau