MZA
MOVIMENTO ZONA AZUL – GUINÉ BISSAU
VISÃO
Optimização dos recursos naturais, sociais e económicos.
MISSÃO
Promoção, dinamização e cooperação para o desenvolvimento da zona Insular da Guiné-Bissau.
VALORES
Atitude – Agir com profissionalismo, ser cooperante e com compromisso;
Inovação – Primar por projectos e ideias inovadoras em prol da Guiné-Bissau;
Espírito de Equipa – Interacção/cooperação ao nível interno e externo;
Qualidade – Em todo o âmbito dos projectos realizados e futuros.
O arquipélago dos Bijagós é uma das regiões administrativas da Guiné-Bissau que pelo seu valor natural, cultural e patrimonial é declarada pela UNESCO em 16 de Abril de 1996 como Reserva de Biosfera Arquipélago Bolama Bijagós (RBABB) e situa-se entre 11° – 12°N e 15°30’ – 16°30’W na costa Oeste africana. Actualmente conta com três áreas marinhas protegidas com a participação activa da população, as comunidades local e a sociedade civil em geral. A instalação de processo de governação participativa teve uma duração de 10 anos tendo como resultado a publicação no Boletim Oficial, através dos decretos número 11/2000 que cria o Parque Nacional Marinha de João Vieira e Poilão, o Decreto número 6.A/2000 que cria o Parque Nacional de Orango e o Decreto numero 9/2005 que cria Marinha Comunitária de UROK.
Constituída por cerca de 88 ilhas e ilhéus o arquipélago dos bijagós tem superfície 1 046 950 há (10 000 km²) e encontra-se no local de confluência de corredores litorais vindas de Norte e Sul. Constitui uma das zonas mais ricas em biodiversidade da África Ocidental. Desta superfície apenas cerca de 10% (incluindo os 350km2 de mangais) são terras submersas e mais de 1.600 km2 é composta por zonas interditais (bancos arenosos) que são consideradas zonas de grandes importâncias ecológicas.
A população total do arquipélago é de 32 000 habitantes dispersos por 185 aldeias repartidas por 21 ilhas habitadas e cerca de 82% da população do arquipélago pertence à etnia Bijagós.
Outras etnias presentes incluem Balanta, os Papeis, os Manjacos e os Mandingas, assim como os Nhomincas do Senegal e nacionais de Serra Leoa, Guiné-Conacri e Ghana. Estes últimos grupos instalam-se maioritariamente em acampamentos ilegais de pesca temporários ou permanentes implantados em diversas ilhas do arquipélago. Verifica-se uma maior concentração nas cidades de Bolama e Bubaque, estas duas são habitadas por um mosaico étnico heterogéneo, as restantes são ocupadas na sua maioria pela própria população Bijagós.
Cada comunidade ou grupo étnico na Reserva da Biosfera Bolama Bijagós, dependendo das suas práticas económicas, sociocultural e religiosa, o povo das ilhas tem o seu modo próprio e característicos de gestão e de utilização de espaço e dos seus recursos naturais, proporcionando-lhe diferentes efeitos ou impacto ambiental saudável.
As informações acima elencadas demonstra claramente os cuidados que se deve ter com os recursos naturais, a grande riqueza que a natureza nos ofereceu para ser consumida e conservada de forma sustentada e equilibrada para que a geração vindoura possa de igual modo beneficiar dela. O modo de vida, os costumes tradicionais e o carácter sagrado de alguns locais explica, ainda, o estado de conservação excepcional do meio ambiente.
A sociedade Bijagós rege-se por uma grande quantidade de cerimónias e rituais relacionados, em grande parte, com a vida selvagem. Contudo, influências exteriores tendem a interferir com o equilíbrio secular existente, em desrespeito com as tradições e o modo de organização social prevalecente e, consequentemente, a gerar fragilidades e vulnerabilidades acrescidas susceptíveis, a prazo, de comprometer a resiliência das comunidades.
Um diagnóstico recente reafirmou que as Ilhas, para além do potencial turístico face ao seu rico património natural, oferecem outras valias ímpares, como as tradições culturais e o artesanato. No entanto, é preocupante o elevado número de jovens em situação de desemprego e sem perspectivas de conseguir realizar-se, individual ou colectivamente, com vista ao seu bem-estar.
Por outro lado, é significativa a ausência de “espaços culturais singulares” na Guiné-Bissau, onde seja possível promover iniciativas culturais orientadas para o desenvolvimento inclusivo, estimulando a população “visada” directamente com informações e ferramentas para uma crescente melhoria de conhecimentos.
Passados vinte e dois anos, as ilhas dos Bijagós tem sofrido grandes violações dos seus ecossistemas e pressão de várias ordens ainda sobre os seus recursos naturais, esta preocupação mereceu cuidados máximos de todos citadinos da região.
Fundado no ano dois mil e dezassete em Lisboa, Portugal, o Movimento denominado “Tchon di bidjugus i ka lixu di Guiné-Bissau”, por iniciativa social dos filhos, netos, amigos, simpatizantes e afins da região de Bolama Bijagós, residentes na diáspora (Portugal, Espanha e França), respectivamente.
Objectivos gerais– Lutar para o desenvolvimento sustentado dos povos residentes na Reserva de Biosfera Arquipélago de Bolama Bijagós com vista a advogar pela manutenção e conservação dos ecossistemas e das áreas protegidas em colaboração com as instituições vocacionadas, promover iniciativas de desenvolvimento participativo como forma de incentivar a política de “pensar com as nossas cabeças e andar com os nossos próprios pés”.
Especificos – (i) Mobilizar parcerias para a obtenção de apoios para implementação de acções sociais (saúde e saneamento básico e educação) nas ilhas através de projectos consistentes, participativos e sustentáveis, capitalizar os percursos históricos da região (por exemplo: Disputa entre Ingleses e Portugueses sobre a ilha de Bolama, do seu património histórico e cultural, do conflito entre fulas e Bijagós em Canhabaque, do 1º régulo Djan-Djan em Bubaque, de rainha Okinka Pampa na ilha de Orango Grande) com vista ao seu aproveitamento para o desenvolvimento.
- Promover acções de formações, (conferencias, ateliers, colóquios, simpósios e intercâmbio científicos, desportivos e culturais) entre os povos da Reserva de Biosfera Bolama Bijagós com vista a troca de experiencia e de conhecimento.
O intercâmbio entre diferentes ilhas da região poderão consubstanciar-se na recolha de informações sobre as consequências duma PRISÃO numa comunidade menos preparada tal como foram comportamentos outrora perpetrados pelos dirigentes político-militar nas tabancas de AMBANCANA na ilha de Galinha Sector de Bolama, BINTE na ilha de Carache no Sector de Caravela e AN-ONHO no Sector de Uno, promover palestras académicas e científicas nas áreas de meio ambiente, educação, saúde e saneamento básico com as organizações congéneres nacionais e internacionais.
FUNDAMENTOS
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), tem como fundamento contribuir para a qualidade de saúde, educação, ambiente, pesca artesanal e desportiva, arte e cultura. Para o período 2022-2027, o MZA-GB compromete-se a trabalhar com o intuito de construir a comunidade de acordo com a sua visão, perseguir a sua missão com compromisso e determinação, e reflectir os seus valores organizacionais em todas as iniciativas em que está envolvida.
FORÇA
RESPONSABILIDADE
RESPEITO
COMPROMISSO
FIRMEZA
CARIDADE
TRANPARÊNCIA
FORÇA
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), tem como força motriz essencial para a zona insular, enquanto força geradora inesgotável que impele para a acção transformadora no arquipélago dos bijagós em particular no mundo.
FIRMEZA
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), procura ser firme perante os compromissos assumidos, reagindo de forma positiva face às contrariedades que se possam colocar ao seu trabalho.
RESPONSABILIDADE
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), valoriza a responsabilidade individual e partilhada, participando de forma comprometida e responsável em todo o trabalho que faz, de forma individual/colectiva, assumindo o devido papel em todas as acções e consequências.
CARIDADE
A caridade caracteriza a forma do Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), se relacionar, enquanto elemento que impele tratar a todos com Amor e assim fazer o mundo caminhar no melhor sentido Respeito.
RESPEITO
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), respeita a diferença e valoriza as opiniões de todos, independentemente da diversidade de género, nacionalidade, credo religioso ou situação económica.
TRANSPARÊNCIA
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), respeita a diferença e valoriza as opiniões de todos, independentemente da diversidade de género, nacionalidade, credo religioso ou situação económica.
COMPROMISSO
O Movimento Zona Azul da Guiné-Bissau (MZA-GB), assume a transparência em tudo o que faz, conduzindo a sua acção com abertura e disponibilidade, em todos os aspectos do seu trabalho.
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